Em 2014, o mercado de EAD movimentou mais de 165 bilhões de dólares no mundo, e para 2022, as projeções apontam para um mercado de mais de 243 bilhões de dólares.
De acordo com a pesquisa divulgada pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), o ensino a distância tem crescido em um ritmo muito mais acelerado do que o ensino presencial . Segundo o estudo, o EAD deve ultrapassar em breve o ensino tradicional: estima-se que 51% dos estudantes matriculados no Ensino Superior deverão recorrer ao EAD até 2023, contra 49% dos que optarão por salas de aula tradicionais.
A capacitação profissional é pré-requisito para quem busca entrar ou se manter no mercado de trabalho, isto é fato, e a internet trouxe novas possibilidades para o âmbito da educação. De acordo com o Censo EAD BR, a busca por cursos de Ensino Superior a distância cresceu no ano anterior. Além da graduação, também tem aumentado a procura por cursos livres online.
Dentre as plataformas de ensino a distância mais populares, segundo a Forbes, destacam-se o Coursera , criado em 2012 por professores de Stanford (EUA), e a edX , plataforma lançada pelo MIT e Universidade de Harvard também em 2012. De acordo com a Forbes, a estimativa de receita do Coursera era de US$140 milhões de dólares em 2018.
No Brasil, em 2017 cerca de 57% de toda a Educação a Distância foi destinada a cursos livres e de capacitação profissional, sendo que destes, apenas 11% dos estudantes de EAD eram graduandos emensinosuperior.
O mercado de cursos online está tomando forma e crescendo no território nacional. Plataformas vindas de fora, como a Udemy e Udacity fazem sucesso, assim como o Coursera e edX.
Mas existem algumas gigantes brasileiras do EAD, como a EduK e a CEFIS . Essas duas empresas verde e amarelas são bastante utilizadas pelos profissionais em busca de capacitação. Ambas vêm mostrando que concorrer no mercado nacional e internacional de atualização profissional não é problema, seja em nichos voltados para o artesanato e criação de pequenos negócios (eduK) ou para área contábil e de gestão empresarial, como é o caso da CEFIS.
Henrique Andrade, CEO da CEFIS, vê o futuro da educação aliado à Inteligência Artificial (IA). Não é por menos: esse tema, juntamente com Machine Learning (aprendizado de máquina), IoT (Internet das Coisas) e Blockchain , está listado entre as tendências dos próximos anos, além de ser prioridade de empresas brasileiras como a própria CEFIS, a Totvs e Nucont.
As tendências futuras para o EAD deverão ser cada vez mais focadas na busca por inovações tecnológicas e em gerar facilidade na absorção do conhecimento pelos usuários, haja vista que os serviços de streaming, educação e as mídias digitais estão em evidência, com potencial crescente de possibilidades e oportunidades.
No futuro, caberá aos profissionais se adequarem a esse novo cenário digital, que não desvaloriza a importância do mundo offline , mas é indispensável para Era da Informação, período atual em que vivemos.
Fonte: fundacred