As aulas estão suspensas, e todo o sistema educacional mundial está tendo que se reinventar por decorrência da pandemia da covid-19. A informação nunca foi tão vital para a humanidade, e há a necessidade de compreender todo ecossistema e suas complexidades.
É uma equação difícil, mas necessária. Alinhar a ciência, economia e política para mitigar os efeitos desta crise mundial. Neste mundo hiperconectado, em que todos se tornam especialistas da noite para o dia, saber o que realmente é informação e não “fake news” se tornou um dos grandes desafios da nossa era. Os gestores, tomadores de decisão e formadores de opinião têm uma responsabilidade ainda maior, pois suas decisões e opiniões podem salvar mais vidas e mitigar os efeitos danosos para a economia. São tempos complexos e difíceis, e não há verdades absolutas ou decisões permanentes. A cada momento protocolos são revistos, e novos decretos são publicados em um movimento empírico constante.
Neste cenário, por certo, é a educação, como um dos principais instrumentos de emancipação intelectual do indivíduo, que é capaz de nos habilitar para assumir responsabilidades, gozar diretos e exercer a participação política livre e consciente.
O conhecimento garante a verdadeira liberdade, que vai além da liberdade física, a liberdade intelectual, portanto. A Educação, como direito fundamental, consagrado na Constituição Federal, e sendo um dos pilares para atingirmos os ODS, objetivos para um desenvolvimentos sustentável, da Agenda 2030 da ONU, é um direito que não pode ser negligenciado. Uma vez que a educação de qualidade contribui para termos um mundo mais seguro, mais sadio, mais próspero e ambientalmente mais puro, e que, ao mesmo tempo, favoreça o progresso social, econômico e cultural, a tolerância no seu sentido mais amplo e a cooperação internacional.
É o momento de ressignificar a educação, olhar para frente, assimilar as lições aprendidas e viver agora “o novo normal.” Podemos transformar a crise em uma oportunidade e mudar o mindset para uma educação mais humana, com maior participação da família, e em uma sociedade com mais empatia, mais solidariedade, com valores de ser mais do que ter. É hoje e sempre, não há mais tempo a perder.
Fonte: Fundacred