Retomada das aulas presenciais com segurança

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A educação foi um dos setores mais afetados durante a pandemia do novo Coronavírus, as universidades foram obrigadas a transferir suas atividades em 100% online, transformando o estudo EAD no “novo normal” entre todos os seus alunos. Mas como a chegada da vacina aprovada pela Anvisa no último dia 17 de janeiro, a volta gradual das atividades presenciais é uma realidade cada vez mais próxima.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, já tem uma data para isso acontecer: 1º de março de 2021. Mas as universidades poderão adiar a retomada em alguns cenários caso haja determinação de “lockdown” por autoridades locais ou se os reitores avaliarem que há avanço no número de casos a ponto de colocar em risco a segurança de estudantes e professores.

Porém, o desafio para essa retomada não é pequeno, pois o voltar não significa que todas as atividades vão voltar a ser como eram anteriormente. A luta contra o vírus está longe de ter chegado ao fim e precisará continuar sendo travada dentro das estruturas físicas das instituições. Neste artigo, confira como vai ser esse processo.

Retorno das aulas gradualmente
Uma medida que ajuda no combate ao contágio pelo Coronavírus dentro da escola é o retorno às aulas de forma gradual. Turmas reduzidas, carteiras mais afastadas, janelas abertas, ambientes bem higienizados, todos de máscaras (alunos, professores e funcionários) e nada de aglomerações, nem mesmo no intervalo. Esse é o cenário esperado nas escolas e universidades brasileiras.

Nessa estratégia, alguns níveis retornaram ao presencial e outros se manteriam no EAD por mais tempo. Para a definição de um percentual de alunos retornando, a universidade deve ficar atenta aos decretos municipais e estaduais da região em que atua, pois cada localidade pode ter uma orientação diferente e seguir vários protocolos como:

Aulas híbridas
Evite que alunos e professores do grupo de risco, ou que moram com pessoas do grupo de risco, frequentem a escola de forma presencial. O perigo para eles é maior do que para os demais, então é essencial que a instituição forneça uma alternativa para que esses alunos e professores consigam seguir com as aulas normalmente.

Distanciamento entre os alunos
Deve haver um distanciamento de dois metros entre os alunos e os professores. Se a sala for pequena e não comportar a distância necessária, uma opção viável são turmas presenciais menores, nas quais uma parte dos alunos assiste às aulas presencialmente e a outra por EAD, e vão se intercalando.

Demarcações em áreas comuns
Locais como cantinas, pátio, RU, bibliotecas e demais áreas comuns dos estudantes devem ter uma demarcação para que o aluno consiga identificar visualmente a distância que ele deve manter do colega e dos colaboradores que estiverem no local. Outra medida é promover horários de intervalo alternados para que dificulte a aglomeração nessas áreas comuns.

Uso do álcool em gel e higienização
É essencial que a escola disponibilize álcool em gel 70% em todos os espaços da estrutura, especialmente nas salas de aula, além de promover a limpeza e desinfecção dos ambientes. É importante que sejam utilizados produtos capazes de matar o vírus, como água sanitária, desinfetante, limpadores multiuso com álcool, limpadores multiuso com cloro, álcool de limpeza líquido entre 70 e 80%, detergente e sabão.

Uso de máscara
O uso da máscara deve ser obrigatório por todos os alunos e colaboradores da escola. O ideal é que cada um traga máscaras extras para serem trocadas a cada três horas durante o período de aula, cuidado também ao uso correto, nada de deixar a baixo do nariz.

Ventilação de ar
Algo que não deve voltar à ativa por um bom tempo é o ar-condicionado. Para o uso dele, é necessário manter as janelas fechadas, o que não é recomendável. Abra as janelas e deixe o ar ventilar pela sala de aula.

Uso individual de objetos
Por medidas sanitárias, é importante que alunos e colaboradores não compartilhem objetos uns com os outros. Superfícies contaminadas de celulares, brinquedos e objetos em geral ajudam a espalhar o vírus.

Casos suspeitos
A escola deve ficar atenta a casos de alunos e colaboradores com sintomas comuns de Coronavírus como febre, tosse seca, dor de garganta, coriza, entre outros. O estudante deve retomar a aula em EAD no isolamento por no mínimo 14 dias. E, para o colaborador, é ideal que ele seja liberado para ir para casa, trabalhando por home office, professores podem ministrar a aula a distância.

Caso haja a confirmação de alunos e colaboradores com Coronavírus, a escola deve notificar os casos às autoridades de saúde do município.

FONTE: fundacred

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