Desemprego e alto custo de vida tiram estudantes da sala de aula

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Trabalhar durante o dia e estudar à noite. Milhares de brasileiros que “rebolam” para administrar uma dura rotina diária tiveram um sacolejo no ano passado, assim que a inflação começou a mostrar as garras. A alta dos preços pegou o bolso das classes média e baixa frontalmente, e conjugar estudo e trabalho ficou inviável. Com isso, o Brasil registrou em 2021 mais um ano de alta evasão no ensino superior privado. No período, 3,42 milhões de estudantes não conseguiram dar sequência aos estudos, uma taxa de 36,6% – um pouco menor dos 37,2% registrados em 2020. A projeção foi feita pelo Instituto Semesp, que atua na área da educação.

A inflação não atua na educação como efeito direto de causa e consequência da fuga da escola, alertam especialistas. “O custo de vida, aliado aos problemas da pandemia, leva a um aumento da evasão”, esclarece Carolina. Mas o tombo no poder de compra desdobra-se em maiores despesas com alimentação, transporte, moradia – e tudo isso respinga no orçamento das famílias para bancar os estudos. “A inflação corrói o tecido social e afeta todos os setores”, resume Lúcia Teixeira, presidente do Instituto Semesp, entidade que agrega 600 instituições de ensino superior em 24 Estados. As famílias geralmente deixam os gastos com educação como última hipótese a ser cortada, mas em muitas casas essa hora chegou.

Saída: Procurar mensalidades mais baratas

O estudante de psicologia Thiago Virgílio viu vários colegas de curso tendo que mudar de instituição de ensino em busca de outra mais barata. “Esse é o jeito de continuar estudando”, explica Virgílio. Ele mesmo teve que trancar a matrícula e ficou o primeiro semestre de 2021 sem estudar. “A mensalidade representa grande parte dos meus custos”, diz. Com a ajuda financeira do pai, que paga 85% da mensalidade, o estudante conseguiu trocar de instituição e retornar aos estudos de sua segunda graduação.

Caminho: Tecnologia

Existem várias formas de resgatar esse aluno. São políticas educacionais que incentivam o ingresso de novos estudantes, enquanto aqueles que estão frequentes, mas na corda bamba, precisam ter apoio das instituições nas quais estão matriculados, conforme sugere a presidente do Instituto Semesp.  As instituições privadas estão oferecendo para esses alunos que chegam com dificuldades educacionais durante a pandemia, com forte uso da tecnologia, vai ajudar na criação de soluções para reverter o aumento da evasão.

Brasil precisa de mão de obra qualificada.

Essa defasagem não tarda a arruinar as possibilidades de crescimento econômico em um país. Alguns setores do mercado já reclamam da falta de força de trabalho preparada, como na área de tecnologia. “Cada jovem que sai da escola gera um custo econômico muito alto porque faz com que o país não tenha uma mão-de-obra qualificada”, finaliza Carolina.

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FONTE: O Tempo

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